segunda-feira, junho 26, 2006

fragmentos de um todo

Cansei. cansei cansei.
Hoje botei pensamentos aqui do jeito que eles vieram. Dane-se a lógica e a gramática.

*(coisas indizíveis)*

Não consigo produzir, escrever, sempre presa à conceitos, pré-conceitos, pós-conceitos. Um monte de coisas que eu queria explorar, ou vomitar, ou botar pra fora de qualquer maneira... as palavras às vezes parecem um consolo, outras, prisão.

(...)

Queria entender tudo o que é automático.
Escolhas, pá-pum.
Coisas que são óbvias e outras, nem tanto. Alguém que blá blá blá há 90 anos e prejudica meio mundo está vivo da Silva, enquanto alguém que a gente gosta vai pro um dia a gente se vê.

*saudade*

Hoje senti mais nojo do que de costume da indiferença. Pq diabos insisto em esperar coisas de certas pessoas? A mesma sensibilidade idiota que me leva a fazer coisas sem pensar me faz acreditar em outras que realmente não têm sentido. e ponto. um dia eu coloco esse ponto.

"Não me dê atenção, e obrigado por pensar em mim".

domingo, junho 04, 2006

Pêras azuis

A noite passada sonhei com pêras. Azuis. Sim, pêras azuis. Aconteceram muitas coisas estranhas (bizarras) no sonho, que terminou na casa onde cresci, com um avião saindo da garagem do meu vizinho e indo até o fim da rua, onde levantou vôo. Acordei intrigada com o sonho, sei lá porquê. Fiquei pensando no que as pêras representam pra mim(?!), o que me lembram, etc... ah, coisas de quem não tem o que pensar, haha. Enfim, adoro pêras. Acho as cenas de Cidade dos Anjos onde a personagem sente, e depois saboreia a fruta, cenas lindas. O filme também representou muito, me fez chorar, lembrar de pessoas, entre outras coisas... E o que um momento pode significar, uma pessoa, um segundo, uma sensação, um toque. Ah, coração mole...
Bem, o sonho foi estranho, as coisas que pensei foram mais. Voltar ao bairro da infância e adolescência inteiras e encontrar pêras azuis, não acontece toda noite...
Bem, quem quiser interpretar, fique à vontade... sem preocupações outras, ok?
Faltou contar que a cena de meu sonho onde apareceram as pêras foi muito visual... um corredor meio cinza, ou com cores ‘normais’... e aquelas lindas e exóticas frutas azuis, numa prateleira meio baixa. Eu não comi, mas outra pessoa comeu. E me chamou. E eu saí correndo, porque era um desconhecido. Fim.
Aquele abraço

sexta-feira, junho 02, 2006

Que farei com este blog?

É, finalmente tomei coragem de criar um blog para colocar bobagens que penso (quando isso acontece), poemas, idéias (e a ausência delas) sobre complexidades mil, fotos de momentos legais e tudo mais...
Muita gente tem me encorajado a fazer isso há muito tempo, e quero me lembrar de algumas pessoas preciosas aqui: Ricardo Takeda (me mandou há uns meses uma lista de dicas sobre blogs, muito esclarecedora), Walter Malter (o tio), Fátima e minha querida irmãzinha Ingrid, que apesar de achar perda de tempo até me ajudou a escolher o modelito (muito rosa, mas legal, vai! :P)
Só pra começar e usar este post como um teste, vou postar a letra de uma música que ouvi bastante esta semana, de uma banda que eu curto desde não me lembro quando, mas faaz tempo: REM. E recomendo esse CD novo (Around the Sun), é lindo demais.
Valeu, povo querido... E aguardo sugestões, críticas, etc...
Aquele abraço ;)

PS: Já estou achando isto repetitivo e brega, deve ser a minha cara mesmo.
PS2: O nome do Blog é um verso de Drummond... só pra não começar tão previsível não posto algo dele hoje aqui. Mas aguardem... hihi

Final Straw

As I raise my head to broadcast my objection
As your latest triumph draws the final straw
Who died and lifted you up to perfection?
And what silenced me is written into law.

I can't believe where circumstance has thrown me
And I turn my head away
If I look I'm not sure that I could face you.
Not again. not today. not today.

If hatred makes a play on me tomorrow
And forgiveness takes a back seat to revenge
There's a hurt down deep that has not been corrected.
There's a voice in me that says you will not win.

And if I ignore the voice inside,
Raise a half glass to my home.
But it's there that I am most afraid,
And forgetting doesn't hold. it doesn't hold.

Now I don't believe and I never did
That two wrongs make a right.
If the world were filled with the likes of you
Then I'm putting up a fight. I'm putting up a fight.
Putting up a fight. make it right. make it right.

Now love cannot be called into question.
Forgiveness is the only hope I hold.
And love- love will be my strongest weapon.
I do believe that I am not alone.

For this fear will not destroy me.
And the tears that have been shed
It's knowing now where
I am weakestAnd the voice in my head. in my head.

Then I raise my voice up higher
And I look you in the eye
And I offer love with one condition.
With conviction, tell me why.
Tell me why.
Tell me why.
Look me in the eye. Tell me why.